terça-feira, 3 de julho de 2012

À Takeshi...

Você não precisa de uma arma contra uma doente.
Você não precisa apontar e puxar o gatilho quando tem sua lingua pérfida e palavras homicidas. Você acusa inferno mas é o próprio demônio. Sempre esteve estampado em teu rosto! Sempre! E não precisava estar com raiva pra isso. Não precisava estar soltando fogo pelas ventas. Cretino! Cuspiria da tua cara assim como cuspi em tua comida várias vezes. Te faria comer toda merda que me fez passar e não te livraria a cara perdoando por todo o fogo que colocou em minha vida, por toda a bagunça que causou na minha mente. Você não passa de um filho da puta sim! E sabe bem que eu encararia e te amaldiçoaria mais uma vez como tenho feito todos esses anos.
Quem é você pra falar de amor? Quem é você para exigir atenção?
Eu aprendi que para amar é preciso odiar. Obrigado pai pelos seus ensinamentos. amém!
Mas juro que se usares esta arma, eu lhe mato com a mesma.
Você nunca ligou para como iria ficar as cabeças das crianças. Egoísta. Que se dane os vinte e tantos anos infelizes e todos os outros que estão por vir. Que se dane porque você foi tão infeliz quanto, oh não, muito mais. É sempre assim, tem o trabalho mais difícil, o papel mais difícil, a maior dor.
Uma coisa é certa, não cometerei os mesmo erros. Não me permitirei semear ódio e sempre direi o merda que você foi, se possível excluir da minha vida. E ah se eu pudesse excluir sua existência de verdade, não precisaria passar pelos teus terrores. Não teria que sobreviver com tanto medo e nem esperando por uma tragédia a cada dia. A culpa de toda minha sombra é tua. Leve toda a culpa pelas coisas que não deram certo. Perdão nunca valeu de nada, amor também não. É cada um por si, família é o que nunca fomos.
 Raizo

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