Quando tudo
silencia e o zumbido é maior que qualquer barulho, é quando o incomodo aumenta.
É preciso preencher o vazio, é preciso pensar, fazer, sentir algo que seja
maior que a dor.
De que
adianta me ajudar a colorir se o fim será a destruição do quadro?
Não tenho
plano nenhum, já se foi. Maior que tudo foi o desapontamento.
Acorde-me, outra vida. Outro caminho, outro eu. Eu preciso sentir, vida.
Além de todo esse ar moribundo que somos incapaz de iluminar.
Eu não aguento mais, meus ombros caem. Mas também não entrego minhas armas. Eu as seguro bem, com todos os meus pensamentos que nunca serão soltos por completo. Com todo amor que nunca confessarei.
Eu desejei matar, desejei morrer. Mas tudo que queria era mudar e sei que pra isso não preciso nascer de novo. Seus fodidos! Queria que tudo dependesse só de mim. Imbecis, egocêntricos! Você vai morrer e eu ficarei aqui com meus pedaços jogados pra cada lado. Não é justo! Então o que eu faço é não me dar ao lixo a procura de luxo. Sinto muito, mas fracassarei.
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