quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Caixinha de música



Dessa tua boca pode sair o único ninho de cobra que me envenena. Das tuas mãos as facas que atingirão meu peito, as únicas que perfuram até as costas se vêem livres assim. Esse teu afago é o único que me cura e sendo assim ainda deixei-o livre, pensando em ti e ti...e ti.. nunca entenderá o real motivo, o tanto eu fiz, proteção. Mesmo sendo a única cura para uma vida que não vive sem tua luz, escuridão. Pensei em ti, mesmo que sinta, dor. Ela dói mais em mim, acredite minha flor, menina, amor. Ou não acredite, anônima minha carta se vai para pegar ou queimar, ou deixar no ar como letras que não leu. E se por tua atitude matar-me sem dó mandando se danar tudo que passou, faça-o. Mate tudo, mas assim não matarei e ninguém terá o direito de tal coisa por mim, só eu sei. E só eu manterei vivo mesmo que apenas em memórias.
É pra ti que canto antes que o mesmo renuncie minha vida para que a morte acolhedora me pertença e nada mais terá valido a pena. Quando meu corpo virar cinzas e minh’alma não mais obscurecer caminhos que eram para terem sido salvos ou intactos.
Como teu corpo, um dos caminhos. Chorei por tocar, teu corpo ardendo aos pedaços abrasados, fênix. Não olhe para os lados quando o que te interessa é o centro. Aprenda, não viva de opiniões e achismos, o que importa é o coração. Assim vivo, não me incrimine, eu não admitido. Ainda que seja minha caixinha de música em meio de destroços. Proteger-te-ei até o fim. Mesmo que esteja me atirando pedras de fogo, não me importa. Tudo que esteja pra advir, não me importa, nada mudará, jamais.

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