quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Solid


Não sei onde me levas, só sei que sou levado por ti.
Nem ao menos sei por onde começas, só sei que já estou ligado por um bilhão de anos, parece. Essa é a impressão. Pela primeira vez, eternidade, eu lhe conheço.
Sei que nada era, mas meu desejo de ser alguém se aprofunda.
Arruína meus demônios, me faz ter a sensação que nunca estive no paraíso, mesmo com as drogas mais altas que pareciam me levar pra lá.
Grande lugar branco em minha vista branca que nada enxergava com a imensa luz antes de ficar tudo preto. Nublou, agora não nubla mais.
Eu vejo futuro, vejo felicidade e não alegria, essa coisa passageira..coisas e coisas...
Tenho-me concreto, certo, fora do abstrato.
Tirando os mistérios que invadem seus olhos,
Meu sentido de todas as coisas, que me fazem... estar aqui.
Sou carne perfurada com gozo de sangrar, mas sangrar agora é mais divertido quando causada hemorragia pelos seus dentes sem clemência.
Passado que está longe, continue aí.
Já não tenho mais porque segurar e puxar toda a culpabilidade pra mim,
Ainda sou humano.
Sangue e corpo. Humano, sangrando e andando. Humano.
Me deste presente e de repente fiquei com tão pouco tempo.
Ele não perdoa, corre.
Desejo, ter a mágica do tempo acuar.

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