quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mal que me torna


Caminho ao Sul
Esse raso profundo que me pega forte em maré  alta

Caminhando ao norte
Sentimento profundo de venda negra que tapa o azul

De que adianta ser céu se não posso te tocar
De que adianta? Tem coisas que são tão-só para olhar
Estrelas e seu olhar.
Aquele que arrebata límpido em lágrima chega a matar
E a faca está na minha mão procurando por sangue sem querer vê-lo
Porque sou assim tão descontrolado?
Tem-se uma força que me move, não é quem move meu coração.
Amplia escuridão. Sem preces, sem oração.
Debochando da sua reza, nada é maior que a dor.
Porque sou eu que sinto inteiramente e se te machuco não sinto por você
Tire-me venda, estás sangrando. Mas o que te fiz?
Meu descontrole, minha insensatez. Que mal formal, estupidez.
Traga-me doses de bondade e maturidade. Será preciso litrões.
Para que me salve do mal que me faz covarde pra lutar.
Até quando irá se atirar no fogo por mim?
Venha cá, deixa eu te restaurar.
Um cuidado já faz estancar o sangramento. Como pode fazer uma boneca chorar?
Sorriso que prezo. Olhar que carrego como meu encantamento.
Como pude causar sofrimento e deixar encharcar?
Venha cá, deixa eu te restaurar do mal que eu sou que emplaca amor mas cai no meio do caminho.

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