sexta-feira, 28 de junho de 2013

M(F)el

Ô Inconstância! Ô Santa ignorância!
Me pede distância. Para poupar tolerância!


Chove,
Chove muito!
Bem no seu olho
E borra-te o indesejável
Derruba a cabeça pra trás
Queria não voltar mais aqui
"Mas voltei"
"Sim, você voltou e eu sou sua droga"
Alimente-se do nada que pode ter
Vazio por vazio já era pra ser
Domada por Bem-me-quer, mal-me-quer
Digo e desdigo quando tem que ser
Ponto que determino
Gosto agridoce ou doce. Mel e fel.
Durma!

      


Pinte de branco toda bosta
Torne-se meu como eu.
Um dia não estarei mais aqui para contar carneirinhos
O que contarei dessa vez será teus ossos.
Milhares de verdades fantasiadas em dúvidas
E eu no meio do assoalho fincado, no meio servindo de tapete
Até quando, de enfeite?
Entre açúcar e sal, fico com o segundo
Mas detesto o agridoce que me ofereces ao paladar.
Acorde!

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