quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Circus

Alguém me deu um choque quando estava a 220V. Mas isso foi bom. Não se pode viver a vida toda em frequente e alta adrenalina. Uma hora os músculos precisam descansar e a mente acalmar.
Estou correndo de novo, entre outras direções. Estou correndo para fazer meu sangue circular porque não aguento ficar parado muito tempo.
Andei olhando os malabaristas e contorcionistas. Os domadores que não me chamam muito atenção. As belas dançarinas em grande elefantes, então nunca vi uma mulher tão linda quanto você.
A coroa caiu no chão em meio do espetáculo. Ela está caída bem aos meus pés parecia estranho, mas estava acontecendo e ao final veio até a mim. Não seria muito do meu feitio apenas devolver. Poderia ter passado uma manada por cima eu mereço uma recompensa. Então o choque. Do mais gostoso que alguém já tinha tentado me dar na vida. Desta vez eu permiti sua mão em meu coração com o perigo de arranca-lo e dar aos cães.
Foi no circo, nosso teatral. Nossa peça de amor em pleno carnaval clássico estilo cabaré.
Contei das lanças que lançava as nuvens. Contei dos dardos no mar. Do sangue na areia e seus olhos só brilhavam calmos, nunca perdia o brilho. Teu brilho próprio.
Admirar a cada dia mais está muito além de qualquer grande coisa. Está além do que morar na cidade maravilhosa. Porque é paraíso quando se ama porque o amor floresce tudo. Até valões, situações difíceis, favelas, balbuciações de terceiros. Onde estão meus caminhos tortos agora? Deixei toda a minha estrada pra ficar na sua.

Estou correndo agora e há uma dançarina do meu lado, ela me chama de “mágico”, temos o nosso circo e nosso sangue a 220v.

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