Alguém me deu um choque quando estava a 220V. Mas isso foi
bom. Não se pode viver a vida toda em frequente e alta adrenalina. Uma hora os músculos
precisam descansar e a mente acalmar.
Estou correndo de novo, entre outras direções. Estou
correndo para fazer meu sangue circular porque não aguento ficar parado muito
tempo.
Andei olhando os malabaristas e contorcionistas. Os
domadores que não me chamam muito atenção. As belas dançarinas em grande
elefantes, então nunca vi uma mulher tão linda quanto você.
A coroa caiu no chão em meio do espetáculo. Ela está caída bem
aos meus pés parecia estranho, mas estava acontecendo e ao final veio até a
mim. Não seria muito do meu feitio apenas devolver. Poderia ter passado uma
manada por cima eu mereço uma recompensa. Então o choque. Do mais gostoso que
alguém já tinha tentado me dar na vida. Desta vez eu permiti sua mão em meu
coração com o perigo de arranca-lo e dar aos cães.
Foi no circo, nosso teatral. Nossa peça de amor em pleno
carnaval clássico estilo cabaré.
Contei das lanças que lançava as nuvens. Contei dos dardos
no mar. Do sangue na areia e seus olhos só brilhavam calmos, nunca perdia o
brilho. Teu brilho próprio.
Admirar a cada dia mais está muito além de qualquer grande
coisa. Está além do que morar na cidade maravilhosa. Porque é paraíso quando se
ama porque o amor floresce tudo. Até valões, situações difíceis, favelas,
balbuciações de terceiros. Onde estão meus caminhos tortos agora? Deixei toda a
minha estrada pra ficar na sua.
Estou correndo agora e há uma dançarina do meu lado, ela me
chama de “mágico”, temos o nosso circo e nosso sangue a 220v.
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