Ame-me como eu te amo, assim lento e variável. Um canto de um pássaro eterno nos guiará até o destino sem fim. Da terra do nunca até o sempre, lá de onde tudo foi criado, decretado, instalado, feito.. Feito. Ah.. você pra mim com certezas de que azul é a cor mais quente. Feita pra mim de uma maneira que nunca entenderemos o porque. Porque é vasto, o universo e suas conspirações. É vasto demais, extenso, largo, sem tamanho o amor que habita meu peito. De ti, por ti, em ti.. Eu te amo foi o que eu disse antes de nascer. Enquanto anjos colocavam o dedo em meus lábios fazendo seu traço de esquecimento. Mas ainda sim eu disse "eu te amo" e reconheci teu rosto. Sim, eu reconheci, quando te encontrei com o sorriso sapeca. Eu pude ver que tinha muito mais ali, e além. Eu quis dizer "oi" e eu cheguei perto o bastante, mas você disse primeiro. Eu sabia ali.. você, com o meu nome na placa colada ao teu peito. O meu nome que por tanto tempo achei indigno de ter uma vida certa. E o que é certo? O amor, ele é certo e nunca planejado. Milhares de vezes eu pensei que era você em vários outros rostos, mas quando via o sorriso.. não.. ah eu não reconhecia. E tú que jamais escreveu sobre o amor em sua forma mais sublime, é uma excelente poetisa do tal. Como pode um dia ter imaginado isso tudo e do papel viver a realidade?
Não estou em um cavalo, nem vim de carro. Ouvi você dizer ainda bem, porque tens medo de ambos. Não precisa mais ter medo de carros, agora podemos fazer o tempo parar. Por mais que não pareça e as horas continuem a correr. Sim, podemos.. Porque tudo fez sentido quando eu encontrei você.
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