quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ingrata!

"Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles."
(Victor Hugo)

Isso já estava acontecendo há tempos. Anos. Esse frio dessa nuvem em cima de nossas cabeças. Mas eu não queria achar a saída de vez pra me dizer sozinho siames.

Hoje ouvi tua gargalhada, mais de uma vez. Hoje eu pequei o que achei há tempos para te excluir.

Nessa tarde, o sol queima sem dizer chega. E ele esquenta mais pra mim do que pra você.

Nessa tarde em que você ri na guilhotina. Na minha guilhotina.

É a hora, é a hora.

Mas meu coração não deixa, porque neles há memórias, há teu sangue correndo em minhas veias. Eu odeio o que você se tornou. A falta de sentimento, a falta de carinho, de compreensão e compaixão. De irmandade. E eu odeio não conseguir usar esse facão e te matar de vez.

Irmã ingrata!
Se acha forte, mas a ingratidão é uma forma de fraqueza.
A fortaleza também se engana, mas de si mesmo acho que não.
Raio em tua consciência. Como nuvem preta pesada.
Se consegues dormir com isso, condeno-te frieza.



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