segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Até a Próxima Primavera

Eu sinto as cores perdendo as nuances.
Eu vejo o branco escurecer e o que aconteceu com o fato de sermos celestiais?
Nos enganaram quando nos deram os credenciais de anjos felizes e por que? Por que fantasiamos tanto? Pra depois nos sentirmos pequenos e vermos que tudo estava apenas na nossa cabeça. E eu estou tropeçando em cada passo, bêbado por nada, louco por tudo, começando a gritar com pouco, chorando apenas por muito.
Seguro você antes que caia bem no fundo. Eu não vou desistir de alcançar você...
Você pode facilitar caminhando ao meu lado...

Eu... Eu posso seguir você na próxima primavera?

E agora, olhando o mar.. Na areia que deitamos tantas vezes e pedimos para mudar.
Mudança, um sonho que parece inalcançável. Um ritmo me é cobrado bem no amago, Me espere eu não sei se chego em uma hora...

Eu... Eu posso alcançar você até próxima primavera?

O mar é testemunha dessa reconciliação, ele nos vê abraçados e me ouve prometer em cima de tantas promessas. E você diz que não está apenas em nossas cabeças. É apenas um anjo mau, batendo no tico e teco para acreditarmos no contrário. Sinta-se celestial, mas saiba que em qualquer esquina alguém pode esbarrar em...

Eu engoli meu orgulho, minhas tristezas e meu Adeus. Eu traduzi os ditos em versos do que eu escrevi pra ninguém há um bom tempo. E você deu todo sentido aos sonhos perdidos no tempo grifados com um marcador de texto.
Eu dei os nomes existentes áquilo que possa existir.

Então, me espere até a próxima primavera.



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