Tive que incrementá-la, odiá-la, mesmo sem sentir amor , nem ódio. Fazia parte de tudo. Transferindo de um corpo a outro um pouco de agonia e sonho, que vira pesadelo e perda. Sempre o melhor jeito de viajar pra longe e para o passado. Mesmo não sendo o corpo viajante que eu queria. Segundo corpo caído ao chão e vamos para o terceiro.
Tive que permanecer até o fim, contido com garras de um animal, querendo destroçar e não amar. Porque não era o corpo viajante que eu havia pedido esta noite.
Ah como eu queria toda aquela viagem pra mim de uma vez com repetições, feito cd arranhado, eu não me importaria.
Assim como você não se importaria de ter a certeza que eu te amo porque estás longe. Eu te quero porque não posso tocar. Você não se importaria de acreditar nas minhas mentiras, em todo meu amor falso, nas minhas crenças inúteis aos olhos do real. Eu te digo, tudo tem dois lados. E se não fosse a minha fantasia, que aventura escreveria em biografia? Solidão não é aventura. E eu não sou um campo perfeito verde e límpido. E vocês , nada de saciação.
Daria um coração falso por uma história perfeita. Apenas uma história que é acabada em um texto e talvez sirva de umas inspirações a mais. Como vender remédios da Bolívia para um leigo qualquer. Eis meu coração vinho e cortado, porque uma lágrima em faca deixa tudo mais interessante.
Cretino, sim. Eu... Sarça ardente no meio do fogo em independência, sou a perfeição para tal inferno que criei e vivo. Nas minhas leis, em minhas ordens. No mundo que colocaste os pés e as mãos e se queimou, crente que seria Brigith. O mundo que engana do vermelho para o azul. Eternamente insatisfeito com todo esse "fouro". Reconheço-me Sarça Maldita, sem um rosto certo, com o jeito exato e sem coração. Na verdade, eu nunca... Nunca me importo. Sinto, minto. Maldizente. Lothur.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.