domingo, 4 de janeiro de 2015

O demônio em mim

Dentro da água tentando respirar vejo o mundo cinza
Sei que passei do meu limite e as cordas estão desafinadas
Não abri a minha mente e minhas paredes me imprensaram
Eu te digo agora qual o problema
Nós apenas não nos conhecemos.. Não nos conhecemos.
E nunca iremos conhecer a nós mesmos.

Pena..

Eu sei o que tem de errado. A vida complica tudo. Deus tira tudo de mim e me deixa dirigindo sozinho com minhas vontades egoístas. Quebrando regras de um livro. Passando do que eu quero, eu não quis.. não quis. E por que? Por que me deixaste pôr tudo a perder?

Vergonha..

Estou queimando com tudo que construí e quis levá-las junto, eu quis...
Incorporado por um demônio que ninguém sabe que existe, mas eu o culpo..
Eu o culpo..
E foi assim que escolhi, redutor e fosforo.
Atirar contra teu corpo salvador. Você foi a salvação e na tua luz não penetrei.
Eu quis tua luz pra mim, mas Deus só me deu escuridão.
Então quis afetar a tua luz, mas o fosforo não acendeu.

Agora escondido no quintal me taquei dentro da água.
Eu poderia atirar contra minha cabeça, mas levaram a minha arma.
As cinzas sobrevoam tudo, está tudo acabado, está tudo queimado!
E ainda há sobreviventes, mas até que ponto há mesmo?
O perdão é tão frágil, eu passei dos limites.
Deus, você complicou meus pensamentos, porque não tirou a maça da cesta?

Foram os demônios, eles atravessaram minha vida.
Eu sempre os culparei , os demônios porque apesar de tudo, é mais fácil assim.

Assim como é mais fácil cortar ao ser cortado.




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