Um lamento agoniante, choros de séculos Tanto pra viver, mas
sem lar pra fazer crescer. Assim foi entregue seu solo permeável. Arvores
grandes e bonitas e outras secas fantasmagóricas. Daria um jeito de ser Bela e
Fera.
Acompanhamos o eclipse, a lua gigante e Júpiter. Fizemos de
pedras comuns, das mais brilhantes. Dançamos sem musica no mesmo lugar onde
pedi por você e é nesse mesmo lugar que sangro depois da tua apunhalada. Vomitando
gosmas ao chão e desmaiando em cima.
Como se fere assim? Dá-se ódio depois de tanto amor.
Desafina-se uma música que passamos anos fazendo. Transformando sonhos em rascunhos
de papel, como se eles nunca tivessem saído dali.
Como se cega assim? Ensina-me como dissimular quando tudo que
eu queria era sorrir ao invés de chorar. Eu desejaria, além de você, não sentir mais por você.... Tanto quanto
parece as vezes. Pura casca.
Incluir-te-ei sempre nos três pedidos á lâmpada. Sem vergonha
nenhuma na cara, continuarei te querendo. Livre de toda sua sujeira, mesmo
sabendo que tudo isso faz parte da tua roupa. Não me sinto mais em casa.
Aquele não era pra ter sido o último beijo, aquele que foi
dito “ Isso não aconteceu” e eu tive um sorriso.
Amar é se suicidar. Amar errado assim é como matar, a si
mesmo e ao outro. Amor que machuca não deveria existir.
O mundo está pegando fogo e eu nem pude me salvar disso...
O mundo está trapaceando e você se igualou a politicagem suja,
mantendo seus interesses com mentiras.
Como se aprende a esquecer. Como é aprender a andar de novo? Essa é a primeira dor desse nível, fecho os olhos e aguento firme...
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