segunda-feira, 13 de abril de 2015

Fecho os Olhos e Aguento Firme

Um lamento agoniante, choros de séculos Tanto pra viver, mas sem lar pra fazer crescer. Assim foi entregue seu solo permeável. Arvores grandes e bonitas e outras secas fantasmagóricas. Daria um jeito de ser Bela e Fera.
Acompanhamos o eclipse, a lua gigante e Júpiter. Fizemos de pedras comuns, das mais brilhantes. Dançamos sem musica no mesmo lugar onde pedi por você e é nesse mesmo lugar que sangro depois da tua apunhalada. Vomitando gosmas ao chão e desmaiando em cima.
Como se fere assim? Dá-se ódio depois de tanto amor. Desafina-se uma música que passamos anos fazendo. Transformando sonhos em rascunhos de papel, como se eles nunca tivessem saído dali.
Como se cega assim? Ensina-me como dissimular quando tudo que eu queria era sorrir ao invés de chorar. Eu desejaria, além de você,  não sentir mais por você.... Tanto quanto parece as vezes. Pura casca.
Incluir-te-ei sempre nos três pedidos á lâmpada. Sem vergonha nenhuma na cara, continuarei te querendo. Livre de toda sua sujeira, mesmo sabendo que tudo isso faz parte da tua roupa. Não me sinto mais em casa.
Aquele não era pra ter sido o último beijo, aquele que foi dito “ Isso não aconteceu” e eu tive um sorriso.
Amar é se suicidar. Amar errado assim é como matar, a si mesmo e ao outro. Amor que machuca não deveria existir.
O mundo está pegando fogo e eu nem pude me salvar disso...

O mundo está trapaceando e você se igualou a politicagem suja, mantendo seus interesses com mentiras.
Como se aprende a esquecer. Como é aprender a andar de novo? Essa é a primeira dor desse nível, fecho os olhos e aguento firme...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.