quarta-feira, 22 de julho de 2015

Luta

Deitado com os outros mortos na margem do rio
Estarei em paz quando vencer meu pior inimigo
Parece uma luta sem fim, mas eu descobri que não é bem assim
No final,  não importa todo esse poder
Somos mais ricos quando pouco temos

Armas postas, só preciso levantar e acabar comigo mesmo. A última luta deveria ser a primeira. Então tudo seria mais fácil depois.
Oh Deus, não pedirei por salvação. Sempre tive que lutar, não seria agora que eu sentaria e esperaria um milagre. E eu não tenho medo da minha morte. Sei que sou um bom soldado. Se mostrar- me que é onde me engano, morrerei acreditando.
Quantas vidas mais terei que viver e me enfrentar? Aceitar seria menos doloroso, porém anti-humano. Aceitar aqui quase é sinônimo de fraqueza. Até que ponto bater o pé não afunda o solo?
Mas que graça é essa que joga sobre nós?
Eu quase entendo e então sou um peão.
Que confusão, sentimentos como num liquidificador. Vitamina do ser humano. Uma hora para de rodar. Então, estável desabo. Não consigo não estar em movimento.
Armas no chão. Quero colocar uma rede e apenas aproveitar essa paisagem utópica.

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