sábado, 9 de janeiro de 2016

Hills

I
Andando pelo mundo em dois em dois passos, uma promoção de  tiros no meio do caminho enquanto bato palmas. Não há depressões, nem águas vivas.  Manteremos tudo nas colinas.
Eu chamarei você quando estiver quente, queime a boca.  Eu te amarei quando te tocar e não me sentir. Eu só te amarei num toque, te chamarei de minha. Só tocarei quando adorar estar nessa fodido.
Eu chamarei quando não tiver saída, quando não tiver terra. Quando for Marte. Eu só te ligarei quando estiver acordado. É simples, como respirar inconsciente, porque nunca pensamos nisso mesmo.


 II²
Andando pelo meu mundo, contando os passos e tomando tiros. Esperando pelo contato, é simples, uma estrada de prazeres tão longa que só se provará verdadeiro se com o tempo permanecer o mesmo sem ser novidade.
Você me chamará quando eu estiver tonto. Quando for marte, não terra. Com graça.  Desenterra... Os prazeres, os clamados, tudo de novo como uma música. E um dia cairemos.

Você me chamará quando for estranho o suficiente ou não for mais. Quando a linha ultrapassar do perto demais. Quando conseguir que pareça simples e não tão complicado como é. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.