Costumo ser o otário. Olha aqui eu numa fila quilométrica por
um pão. O soco na cara não me rendeu. Eles estão todos certos e agora é meu
preço a pagar. Lidar com o vinagre nos olhos e com a dança das bailarinas com
essa agulha em meu peito. Agora não posso ir pra casa. Mas me fingirei patente
até que eu possa encontrar uma saída. E a qualquer custo eu acharei. E quando
eu estiver gostando realmente de viver, abandonar-te – ei.
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