domingo, 27 de novembro de 2016

Na fila do pão

Costumo ser o otário. Olha aqui eu numa fila quilométrica por um pão. O soco na cara não me rendeu. Eles estão todos certos e agora é meu preço a pagar. Lidar com o vinagre nos olhos e com a dança das bailarinas com essa agulha em meu peito. Agora não posso ir pra casa. Mas me fingirei patente até que eu possa encontrar uma saída. E a qualquer custo eu acharei. E quando eu estiver gostando realmente de viver, abandonar-te – ei.

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