sábado, 3 de março de 2012

O Amor

O amor é selvagem, nada sociavel. Te ataca de qualquer jeito, você sente, dói.
O amor é masorquista, por isso você precisa amar a si mesmo. Porque o amor nunca está sozinho. Ele anda de mãos dadas com o ódio, e outros sentimentos. Como um sangue suga chupando tua força além da carne. Fervendo de inicio, esfriando ao fim.
E todos anseiam por ele, maravilhas ao mundo. Mas que maravilhas? Pergunto...
Ele enfraquece sem piedade. Se ame, e vai encarar melhor isso.
Eu perco meu nariz de palhaço, eu fico sem paciencia, eu quero ir embora a todo instante. Isso quando o amor não está bem.
Não me morde. Você não consegue ficar ai direito? Parece inquieto com todas essas facas! Quem é? Amor ou ódio, ou outro?
Vê se fica quieto, seja quem for. Eu não quero mais brincar, não quero que me dome, eu não sou domesticavel.
Primeiro me deixou fervendo , aquecido diante a fogueira e agora me expulsou pro frio. Ah, ingrato!
Não me arranhe, eu cai nessa armadilha mais uma vez. De xelocaína, eu preciso
Não quero mais te olhar nos olhos e me fascinar com tua beleza radiante.

Um comentário:

  1. O Amor Arranha tanto quanto o ódio, é uma verdade. É masoquista e doente, faz a gente sonhar com mentiras e se desiludir com verdades... Faz a gente ficar cego pro certo e na maior parte das vezes, quase não tem nada a nos oferecer.
    Amei o texto, baby.
    Como sempre muito intenso e cheio de significados.
    Bjs’

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