domingo, 15 de abril de 2012

Onde As Ruas Não Tem Nome

Eu quero correr, eu quero esconder
Eu quero derrubar as paredes
Que me seguram por dentro.
Eu quero alcançar para fora
E tocar a chama
Onde as ruas não têm nome.

Eu quero sentir a luz do sol no meu rosto.
Eu vejo a nuvem de poeira
Desaparecem sem deixar vestígios.
Eu quero tomar refúgio
Da chuva de veneno
Onde as ruas não têm nome
Nós ainda estamos construindo e queimando amor
Queimando amor.
E quando eu vou lá
Eu vou lá com você
(É tudo que posso fazer).

A cidade é um dilúvio, e nosso amor se transforma em ferrugem.
Estamos espancado e soprada pelo vento
Pisada no pó.
Eu vou te mostrar um lugar
No alto de uma planície do deserto
Onde as ruas não têm nome

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