quarta-feira, 23 de maio de 2012

#FF0000


Vi-me reclamando, contando as gotas que caiam.
Vi-me na estrada correndo a frente atrás de algo diferente
E quando agarrasse isso, procuraria outro ponto.
Estou com o verde, horas querendo o amarelo.
Pensando bem, amarelo não fica bem em mim, realça palidez.
Azul quem sabe faria de manhã a noite dos meus olhos.
Ou o neutro preto, despercebido em toda essa loucura.
Vermelho a preferencia na pele, melhor sendo na tua, e minhas mãos mescladas.
A poesia começa falando em azul claro e termina com vermelho vivo de mortos
Sempre assim, desculpem-me. A cura seria branca? Como se eu quisesse...

Eu não quero você. Hoje não.

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