sábado, 7 de julho de 2012

São as sensações


Prometo. Nunca, nunca vou parar. Vamos achar um jeito, apenas diga que me ama e eu te beijo embaixo d’água. Acabei de rir mesmo com seu pedido, acho que não agüentei. Gosto dos sons que faz com a boca. Deixe-me te beijar agora, estou perdido no meio do caminho e estamos com problemas. Não, não só eu. E você, continua passeando nossas mãos como discos voadores. Qual é! Você que escolheu vir para o chuveiro. Se estamos no caminho certo? Não temos muito com que preocupar e você precisa aceitar em silêncio esse fato verídico. Estamos livres e eu estou sendo seu nesse caso já há algum tempo. Eu disse não se preocupe e você continuou pedindo para que eu não parasse. Eu prometo, não vou, nunca vou parar. Estamos no caminho á caminho. É o que sentimos por dentro, aquilo que não dá pra esconder, mas ainda assim eu sinto que não enxergo o suficiente. Meu tudo, coloque as mão sobre a cabeça e sinta a sinfonia. São as sensações. O que está sentindo por dentro... O que?  Nada ainda é uma resposta esperando resposta. Ri de novo, pude ver o que estava pensando apenas olhando em teus olhos, uma criança assustada querendo casa. Cortemos-nos abertos, mentalmente e fisicamente. Espiaremos cada insight em sussurros profundos. O que você vê dentro de mim? Eu sei e nem tenho muito a esconder quando estou cortado aberto.
Meus pecados se esticam, minhas orelhas postas, mas eu não me importo. Apenas ponha as mãos em minha cabeça e cante como a sinfonia. Cortemo-nos abertos as sensações. São elas. Não vamos parar, não tão cedo.

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