domingo, 28 de outubro de 2012

Meu caminho não é vista para os normais


Andar por essa estrada pode lhe causar mais aventura, adrenalina mas também mais sofrimentos. Você  precisa deles para te trazer de volta mais maduro. Serei um sábio de barba ao auge da maturidade que pretendo alcançar.

Juntei minhas memórias e minhas pinturas. Faço minha exposição com um monte de terra artificial. Todas essas luzes e esse canto não é real. Minha voz foi forjada e eu não estou gritando S.O.S.
Você me pergunta porque eu guardo tudo até hoje e eu peço para você pegar leve. Quem me conhece jamais faz perguntas.

Para onde estou indo, nem eu sei responder. Pedaços de mim nunca quiseram pegar leve. Quem sabe se o dia de amanhã vai existir. Quem sabe se vou estar respirando até semana que vem. 

Quem sabe? E eu ainda estou levando um barco que não me serve mais. O mais engraçado é que eu sempre me pego nesta mesma observação sobre mim. Ah, que alma mais podre, eu nunca vou achar minha completude. Apenas passatempos que sempre me perguntam onde vou e não se candidatam a um novo caminho.

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