domingo, 12 de outubro de 2014

Não Há Apenas Um

Várias vozes passam pela minha cabeça, fica me perturbando o juízo. Pergunto: Qual é o plano? Só peço, por favor, deixe-me dormir. De resto, nem ligo se faz bagunça no meu quarto, só me deixe em paz.
Eu estava quase dormindo e ouvi um chiado. Abri os olhos assustado, tinha uma luz na mão apontando pra tudo quanto é lado. Já não bastam os mosquitos. Ficarei feliz quando a luz tomar meu quarto..

Filtro, qual é o seu trabalho, pegar meus pesadelos e trazer para o sonho real. Então pode deixá-los mesmo no imaginário, se for assim...

Certo, mantenha alguma distância. Eu não quero ser encarado, ser a multidão de um Deus. Eu não assinei nada, eu não quero nada. O bastante não completa meu plano, foi apenas uma brisa ruim. E eu não me culpo por todo o sangue, nem pouco me importo se isso é considerado muito pra você. Não sou um assassino de fato. Não tenho medo e o que vai me fazer perder? Eu não tenho nada. Porque nada aqui é meu.

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