domingo, 9 de novembro de 2014

"Não brigue"

São os estágios do corpo. Mente. Arrepios.
Você não sabe como é.
É uma nova vida. Como você cresceu!

Está sentindo bem? Você sabe como se sente?
Não para de se contorcer, está chamando pela morte das borboletas.
Eu não sei como se sente, mas eu sei como eu...
Ânsia por fúria, isso estava em mim.
Você disse “Não brinque”, eu disse “Não brigue”
Porque assim fiz... Não poderia ser diferente.
Menininha, como você cresceu!

Seus olhos deliram. Você está ou não aqui?
Pode pensar que sorriso te toma, mas são as lágrimas que tu engole.
Eu sou mesmo tua fantasia ou um pesadelo que virou realidade?
Eles te disseram: Menina, não brinque com fogo.
E mesmo assim tu brincaste e pediste “Não brigue”
Ah menina, tu gosta que eu implore.
Tu gostas de brincar com o fim da linha, só pra anunciar um novo parágrafo.
Ah menina, tenho excitação por tuas ideias.
Eu disse “Por favor” e tu choraste. No entanto, quem é o vilão agora?
Dedos agarram e avermelham a pele. Tu gostas de manchar de vermelho, mas dessa vez preferiu o batom. Tu bates na minha cara para que eu pense que é tesão, mas é raiva. Amor, é raiva.
Eu nunca saberei como agir, você nunca saberá o que dizer na hora que eu começar a assumir.
Tu sabes que não há saída. O circulo de fogo está formado. Dispa-se pra mim.

São os estágios do corpo, mente. Sonhos, vida. 
Menina, você cresceu!
Use-me, me apreenda. Eu só posso partilhar desse prazer e concordar.
Depois eu serei obrigado a matar. É a minha natureza. É um alivio, um vicio, faz parte do jogo.

Eu te abraçarei de qualquer maneira. Por enquanto, eu te deixo pensar que governa. 

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