sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Bucólico teatro

Eu procurei pelos botecos, pelos pinheiros, eu procurei pelos cultivos.
Confiar, como pode?
Ela sangra,
Preta, pusilânime,
Ela sangra permutada com a lamúria de uma criança marmanja abominável humano pelos abrangidos iluminados.
Ela sangra em mãos como sentimentos feridos.
Como segredos descobertos, encobertos com paixão.
E eu perdido no breu dentro de mim, dentro de um mundo frio que me ejeta.
Dentro de uma fotografia com juramento de retorno
Cruzando caminho com as bestas comendo barro e fins.
De fins cria-se força para um recomeço
Novas estrelas em meu firmamento
Aquelas mortas em lembranças apontadas
Ah que dó da menina de olhos grandes que jamais houve!
Da noite ardente com clamados gemidos no auge do amor
Do vinho de solenidade, denegrido em sua blusa branca
O filme das oito e teus pulos acabrunhados
Mas que aleivosia!
Tua máscara destroçada sangrando em teu caráter
Sangue negro, pura tinta!
Bucólico teatro!





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