quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Minha EVA

Se há alguns anos atrás alguém me dissesse que teria uma pessoa que tiraria meu fôlego, que me fizesse acreditar que a porra do amor existe e permanece, eu riria com certeza. Eu nunca me importei se doía ou não. Eu também nunca quis alguém que fosse mais especial do que eu pra mim. Também não sabia que eu chegaria a me sentir como um verme ás vezes. Deve ser a maneira como você me olha com as sobrancelhas arqueadas.
Fico me perguntando por que você existe? Será que é como você diz? Que realmente tens minha costela? Isso é engraçado e dói tanto quanto sua mão deixando hematoma em meu peito por um tapa. Ou quando arranha minhas costas sem clemência A ardência e deleite que só teu sexo tem. E se dizes que está pela redondeza não seguro meu riso até te achar, e depois também não. Nunca ri tão frouxo em toda minha vida. E isso dói a barriga as vezes como a tua quando faço cócegas e me pede pra parar, implorando e rindo desesperada. Sei que não implora, mas tenho algo pra você, sempre tive. Coma! Por que eu te dou direito mais dever de fazer o que quiser, como eu, o teu.

Se há alguns anos atrás alguém me dissesse que teria uma pessoa pela qual eu daria a minha vida, eu debocharia como só eu sei fazer. Eu não me importo se vai doer mais ainda ou não. Eu quero continuar amando você.

Arrrrr...

Arrrr....

Meus miolos faltam pouco rastejaram para não explodir, eu não aguento mais pressão  quente
Cada vez mais
E todas as mentiras que eu te disse me corroem mais, me queimam..
Eu nunca pensei que um dia tudo isso fosse ser um problema.
Estou segurando toda a vontade que eu tenho de dar um tiro em minha própria cabeça.

Arrr...
Eu acredito
Eu quero dizer
“eu acredito”
Acho que eu disse...

Segurei as mentiras em que te ameacei
Agora elas me ameaçam
Você disse “Eu acredito”


Arrrr.. Se eu morro, tu tens que morrer também.
Porque só conseguir mentir quando descobri que mentias também.

Será que não sente a dor?
Não sente a dor?
Arrrr...

Eu me lembrarei de te odiar no final
Arrrr....
Eu nunca quis te machucar como você fez comigo, porra!
Arrr!!!


Ao Barqueiro

Mistura de veneno e vinho
Misturou veneno no vinho
No vinho, seu veneno cuspido!

Não te disseram que pode ser perigoso? Mesmo assim pagaste pelo barqueiro. Não tinha nada a perder. Então você disse “Tanto faz”
Não use a coroa dourada, a verdadeira princesa pode estar na festa.
O que você quer ser hoje, Anjo ou demônio?
Tudo que faz, faz de olhos fechados. Não tem medo de errar e se errar “tanto faz”. Então disse “não importa”

Sua alma nunca foi sua
Sua alma nunca foi minha
Na terra sua alma foi cuspida

Não te disseram que um dia poderia querer viver? O desafio é lançado e é fácil demais até você tomar gosto. As moedas já foram. Vai dizer que tanto faz?
Você usou a coroa, sua mascara caiu. Ainda sim ainda quer ser o que não é, dizendo que agora é sua verdadeira pele, mas sempre há uma pele nova á descobrir.
Quem te conhece de verdade? E você diz “Não importa”

Tens que vender tudo que tem
Tens que vender tudo o que tens
O que ainda tens?


Nenhuma conquista será sua no final.

domingo, 7 de setembro de 2014

Bem que podia (In your eyes)

Como pode estar tão longe e tão perto ao mesmo tempo? Nada é errado quando há uma força de desejo. Esta que nos faz bem e não existe leis e nem regras. Só sei que você demorou muito para devolver um riso sério sem graça no lugar de todas as piadas. Sim, maquiagem do palhaço se limpa, como se sente agora? Estou te olhando e minha testa está enrugada, acredite que falo sério, agora eu falo apesar de estar rindo.  Estou aqui pedindo pra fazer parte de toda sua beleza esta noite e as outras.
Veja, agora podemos nos tocar, mas antes já sabíamos o que era sentir. Impressionante.  Além do imaginário. Um sonho virado realidade. Um sonho fora do normal. Nunca arriscaríamos, e em parte maior nos perderíamos um dia ou outro, mas estamos aqui, enfrentando leões, correndo daqueles que esqueceram o que é sonhar como um louco. Sonhando como louco, estamos sonhando como um. E como uma corda que nos liga, o destino funcionou desde um tombo na neve á uma aventura que termina nesse vagão. Ou melhor, que começa...
Poderemos então riscar o ‘’pra sempre’’ juntos e não mais separados.
Bem que podia, tapes automáticos sem que estivéssemos nos gravando. Contempladores para registrar nossa história. Bem que podia...
Bem que podia não ser tudo isso mais um sonho.

Ás vezes me dá uns surtos e eu queria que fosse real de verdade. Eu queria que o vagão existisse, por um momento... bem que podia.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Arte de Deus

Preciso me fingir
Preciso me fazer
Prefiro me render à ter que obedecer
Preciso impressionar arredores com um piscar, porque me disseram que preciso ser mais um tentando fazer a diferença de um mundo oco perdido
Vazio e zunido, oco...
Lamúria sofrida, esquizofrenia.
Andarilhos sem emoção, sem estimação. Lá fora há demência e aberração.
Preciso me passar, ultrapassá-los
Será uma eterna guerra contra nós mesmos e que vença o melhor!
Preciso enganar, é preciso ser egoísta
Preciso reencarnar para alumiar sem pecados, só por alguns anos, poucos. Até virem todas as picadas, cada vez mais carregadas desse mesmo lugar regenerado que chamamos de mundo pra se viver uma vida. Nada mais que novela. Um rodízio de sofrimento com falsa alusão de felicidade. Faz parte do show. Frangalhos de felicidade. Ilusões, sonhos alcançáveis com sangue.

Vida, uma arte de Deus.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

cisne negro

Esse teu abraço sempre por mim esperado, cheguei a senti-lo quando não estava aqui, anjo negro no lago de cisnes. Você é... você é... Escuridão que destaca na luz. Eu sou, eu sou.. E não sei onde vou quando me pedem pra parar, pois eu continuo. Rodopio. Eu maltrato sem querer. Desvio. De raspão, mais um corte. Pardon mademoiselle. Eu maltrato por prazer, seu bem querer. Agradece, agora, pecaminosa e eu estupefato, paro. Só quero que passe de mim pra ti, escuridão. Seja meu cisne. você será, será..



Som do amor maior

Quero fechar os olhos ao som desses pássaros, sentir o ar das montanhas, ficar perto do verde. Tudo que eu ouço é o som da natureza e isso é estar perto de Deus. O mais puro amor. Eu posso deixar todos os problemas passarem. Eu posso ficar imensamente feliz e rir do seu lado mesmo que esteja magoado. Eu posso. Ir onde eu quiser, eu só precisarei fechar os olhos e terei o que eu quiser. Ouvindo o som do amor, ouvindo o som mais bonito para os ouvidos. Não pode ouvir também? Toda a graça vinda de...
Ah...

Eu tenho a certeza que serei sempre assim.. De toda a maneira, tudo que eu tenho. Se não for material sempre será encontrado. Tenho a certeza da estabilidade do coração mesmo que ele sangre. Sabe o que não é ter dúvidas sobre si? Sabe o que é se conhecer? Sabe ouvir o som do amor maior? É aquele que se nutre por tudo isso ao redor...
Por tudo isso ao redor...


''Eu realmente fico em dúvida se prefiro céu ou mar. Qual deles é mais misterioso, mais poderoso. Eu realmente não sei escolher.''

Nublado

"Me dê um pouco de tempo, queimaremos isso"


O tempo fechou-se depois de dias de sol e loucura. Um tormento gritou amor com cordas vocais arranhadas. Sabia que não ia demorar pra ficar sozinho e aquelas pinturas já não estão mais na parede. Eu disse que elas iriam embora mesmo que depois que eu achasse meu canto favorito e pensasse que nunca revogaria. Tudo acaba e acaba pra começar de novo. Como o sol...
Daqui de cima vejo os planetas passarem tão grandes e tão perto, ninguém pode acreditar no que estamos vendo aqui. Registrando, fotografando não conseguimos alcançá-los, apenas no olhar. É o que se pode ver e só ver. É o que se pode sentir, mas não pegar pra você. Somos honrados apesar de tudo, nossos olhos podem ver, mas poucos dão atenção.
Ao fim do espetáculo, o que fazer? Vi sua cara de ódio em um sonho e onde está você? Nunca me pareceu tão terna daqui, meu bem.  Incógnitas me entopem quando esse contexto derrama. Estávamos de frente á igreja, não gostava enquanto eu ria. Articulamos mente e contrários... e depois então eu corri...
Deitei aqui e não sei se quero o Raío do sol, porque fiquei feliz quando vi o céu nublado e senti que tudo também nublou dentro de mim. Às vezes acho que deveria deixar tudo ir. Algo me diz que pecado é escolher ser infeliz. 
Abrandado. Que poder é esse que tens de vitória e fracasso ao mesmo tempo? Que mania é essa que temos de atirar pretensões contrárias e ensejos momentâneos.
Atiro-te um sapato, tu me atiras uma pedra.
Eu grito, tu cala. Eu calo, tu grita.
Manifestando amor e descontentamento.
Precisas de fé, porque amor já tem. Segure a fé. Ame-me.
Amo-te com fé e pouca paciência de um tempo em diante.
De um tempo em diante...
Balance o corpo, deixe os cabelos sobre o vento. Estamos dançando e gritando por amor e livre-arbítrio.
Eu tenho cobiçado mais o gosto dos teus lábios, você por perto, não estrague isso. Não estraguemos isso. Porque é ruim querer e não querer ao mesmo tempo. Eu não quero mais sentir aquilo nunca mais. Pensar em deixá-la ir. Saber que pensa o mesmo.
Balance o corpo, deixe os cabelos sobre o vento. Estamos dançando e gritando por amor e livre-arbítrio.

Ame-me, no entanto com fé. Porque eu te amo assim.






O Samba

Quando te percorro... 
Ahh , nem sei, nem sei.
É tanta coisa bagunçada e tudo se arruma ao mesmo tempo e se bagunça novamente.
Assim, quando eu te vejo.
Não sei, não sei. 
Alguma coisa muda
E eu tento não aparentar, tentei, tentei...
Sem sucesso. 
O que progride se tú me desmantela num olhar meigo,pueril ou fatal?
Mulher assim como tú e seus ataques contra um cardíaco.
Não sou um, não ainda. 
Nem sei, nem sei...
Porque parece mais que estou a ouvir samba
Sentindo o batuque descompassado 
Dancei, dancei...



domingo, 24 de agosto de 2014

Inspirações me fazem os anexos mais complexos

Escrevo por páginas e páginas. Lamentos, profusões, fúria, indignação, duvidas..Minha vacilações entre vírgulas e as suas. De tantos. Minhas confusões, lamúrias.

E ao deitar a cabeça no travesseiro me vem mais. Não tem fim, inspiração em mim entorna. Escrevo na parede para não esquecer e assim o branco de cal mancha em grafite. Inspirações, como água morna no frio. Me perco e desalinho, uma chance de ser ouvido por mim mesmo aos berros ás vezes. Em várias denominações, espalhando culpa, espalhando tudo que envolve sentimentos. Com um nome para o conjunto, Mr Nobody.

Damas no inferno

Andei te amando mais agora que acabou. Aqui no inferno, nossa dança se despediu como um jogo de damas. Um a um, tirando dos quadrados aliados, porém diferentes. Sempre estivemos em orbitas diferentes, objetivos diferentes, vidas diferentes, mas a morte foi idêntica.
Poderia te beijar pela última vez, mas não.
Poderia ter me ouvido pela última vez, mas sim.
Gritei, esbravejou.
 Sussurrei , então você berrou.
A faca não pode esconder, mas assassinato não faz seu estilo. Largue isso e eu esquecerei que um dia quis me matar e terminar de ferir-me cortando-me a carne também, não satisfeita. Condenação. Fúria também me fez e isso transluziu.
Poderia ter me beijado e me alucinado pela ultima vez
Ao invés disso, me mandou pra puta que pariu.
E você poderia ter me despejado, mas sim.
O que eu não sabia é que logo virias atrás de mim.

Carnes, vidas atuais, sonhos, tudo se partiu.

Leprosa

Expele veneno, resseca pele, ferida aberta. Chora e ri. Ri e chora. Computa seu teatro, puta e suas loucuras! Mas não aquelas loucuras vida louca, mas loucura de gente retardada mesmo. Sangue derramado. Ameaça. Joga na mão de outrem. Sua lepra espalhada. Não tem jeito. Bonequinha caída ás larvas.  Quem é o anjo agora? Anjo não és, anjo nunca foste. Nada mais que um miserê chorado entre um cigarro e outro. Borras teu branco com essa tinta azul dos teus cabelos. Imprudente
. Tu és como a fumaça tóxica com um falso aspecto de prazer. Falso afeto, falso amor, falsa maturidade, falso louvor. Minha assinatura em tua biografia é do que eu me arrependo. De ter te comparecido o mundo ao quadrado sem obrigado. Não o verdadeiro, sim o mesclado. Filha inconsequente! Perambulante, diminuída, ranzinza! Ancestrais te trouxeram de outra vida. Mas que assassina seria e o que roubou e por que ensejo? Vida vazia e absurdos desejos. Tudo fica no quero mais para aquilo jaz. Te tocas! Aquele livro já  não existe mais e só você ainda está submergida nas páginas em lágrimas. Eu me toquei, mas foi preciso mais. Sempre durável me faço fragmentos. E tu como erva daninha rezou meu lamento. Do teu sofrimento amanhã, já não me influi mais. Mesmo que me venças com tuas calúnias e contrassensos, a vida se encarrega dos direitos e do tempo com as verdades. Nada mais que o resto é inferno que te traz.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Et's Medusas e seus cães do inferno

A fuga se fez com sangue. Uma guerra de zumbis da cabeça em ficção pode causar um terror por horas inconscientes. Me fiz esperto, mas não o suficiente. Ia perdendo um a um. Outros decidiam não mais acompanhar nosso grupo. Para onde foram? Não sei. Os deixamos para trás depois que os 5 andares foram tomados por cães carniceiros. As crianças apertavam todos os números do elevador, fugindo de onde estariam os monstros. Abria e fechava de novo.
 Algumas cabeças mortas, mas a maioria viva. Podemos ver carne ensanguentada espalhada e o coração ainda pulsando. Mas há cães bons no meio, um do nosso lado contra os cães do inferno. Foi na escada rolante que perdi o resto, nos perdemos deles, eramos apenas quatro agora. Então apareceram os Et's com feitiço de medusa. Eles riam ecoando a letra "i" e então todos viraram pedra. Então pude perceber o fim dos outros, inclusive dos bebês e das crianças pequenas. E os cães? Onde estavam agora? O que realmente estava no comando? Diabos!
 "-Ei garoto, não olhe para eles, eu descobri, não olhe para eles!Esse é o segredo! Por favor, você é uma criança, mas entenda. Você não pode olhar! Eles estão chamando sua atenção , mas se você não olhar , você sobreviverá. Garoooto... Não..." E então, eu também olhei...

Problema seu

Coloco a culpabilidade em ti. 
Embriagado, vivo nesse teu magnetismo, esse risinho de lado. 
Tu falas de mim , mas faz igualzinho. 

Ferina, mordaz. 
Sarcástica. 
Ah não mais que eu. 
Oh mecanismo virtuoso!

Às vezes quero te socar e as vezes te amar até os ossos. 
Filha da puta, eu te amo!

Ah que coisa! 
Vem pra meu leito! 
Deixa eu te abranger de uma vez que eu não te deixe mais  ir. 
Do tipo relacionamento preso. 
Tu me prende e eu te prendo. 
Podemos alternar as cordas. 
Você é problema meu. 

Te deixarei ir, me trair comigo, meus pseudônimos. 
Qualquer personagem. 
Personalidades em mim só se multiplicam. 
É o que não falta,
E eu sou problema seu.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Indianás Pã

Dança! Dança esses seus olhos, índia. Colírio absurdo. Cega, desencadeia. Desejo atormentado. Entra e sai, esperneia. Viril, audaz. Simples movimentos. Mais e mais. Estorva, aprenda-me. Enlaça as pernas em meu tronco. Equilibra-se, desconcentra-me de paz. Estapeia em falso. Sagaz. Mesmo correndo contra o tempo não se perde em ponteiro. Vale nada, Satanás.

Dança! Dança índia dança. Realize o acaso que infrinja, seja. Contravenha tudo que não foi antes. Louca! Seja louca! Permita-se desvendar mais que os simples mistérios de qualquer um pra tanto faz.  Pois esses são mais dementes, memoráveis. “Gemente”. Esses nos faz ser e querer sempre mais. Apenas este nos satisfaz.


LUX Escarlate


Preferia não saber que se importa. Que daria meia volta se eu abrisse as portas.
Pra sempre perdido em tua profusão escarlate.  Contagio eterno.
Inflamando, gritando embebedado de luxúria .
Preferia não olhar e poder resistir. Mas não combato, perco. 
Rebento e me arrependo. Arrebentado. Noite de prazer, chumbo trocado.
Tua graça caindo em meio de uma nevasca. Onde se anseia por calor e és o único brilho cáustico. Um sol, de tão quente, queima. Machuca abre a ferida. Semeia mais e mais o que nunca morre, adubo.

Sonhos me dizem que posso ter um passeio. Sonhos fantasiados. Sonhos que não são sonhos, é pecado. Anseio aflorado, depois, rua sem saída. Um caso perdido. 

domingo, 17 de agosto de 2014

Estrupa меня

Tu diz que morre, tu finge que morre. Tú cai em meus braços. E estás aqui derramando deleite e não cansaço. Apesar de toda dança teatral da vida que transitamos. Transamos, porque pedes para morrer de prazer pois o que importa é tê-lo e não a dor. Os sonhos são reais quando queremos, chamamos. Eu quero chamar-te para um encontro hoje a noite em chardonnay, sem esfriar, estrupando o corpo por vontade própria e alheia. Convencidos que o amor não morre nem com anos e nem com séculos. Revira-me do avesso toda vez que me marca com teu jeito travesso. Como seria impossível? Aos teus olhos nus? Mísera! Prefira apontar, mas aponte e bata no seu morde e assopra. Mas não se esqueça de continuar, porque hoje eu quero ir até o final, com você. Dizendo que te amo quando tu me fazes desistir de te odiar.. por hoje.. por hoje...

Adonai de mim mesmo

Engana-te se pensas que escrevo pra ti. Vaidosa você é. Contudo, não tudo. Ainda sim vaidosa de pensar que todos meus personagens são teus. Eles são de ninguém. Apenas Mr. Nobody. Eu, refletido em mim mesmo para o espelho, múltiplos eus. Adonai de mim mesmo.

Engana-te se pensas que não são as mais profundas palavras que digo da boca pra dentro ou pra fora pra ti. Pode ouvir? Tudo se remoendo? A descrição no olhar que nem sempre podes ver. Eu disse: Sinta-me como o vento. E aprendeste a sentir? Em toda minha vida, apenas uma pessoa soube fazer isso. E eu achei que jamais teria uma alma. Mas ela adentrou em meu espírito de tanto tentar ler-me, conseguiu! Impertinência!  Mas ainda sim, a amo por isso.

Meu fogo de palha


Dilúvio em slowmotion. A chuva que me caça não me alcança tanto quanto você. Por mais que esteja escorrendo em minha pele, molhando minhas roupas, me dando choques de realidade. Não me entranha, assim como teus termos, o parto do teu veneno. Pode não crer que eu sinto ainda cada cicatriz como ferida frincha. Cada beijo como se fosse hoje. Seu beijo de morte. Extermínio. Um falso conceito de vida nova. Blasfêmia. Mero milagre era um sonho de véu branco e o jeito imaculado que chegava a me enganar. As roupas vermelhas estavam por baixo e pronta pra atacar preparava veneno na língua. Infame. Me fode a cobiça, me atraca a vontade nula, quase nada... Depois do ataque de enxame de abelhas. A dor que sinto ainda vem de você. Aqueles beijos envenenados que me matam por mais que tua boca já não exista mais. Mata-me. O que tinhas? Você é algo que não inventei, mas majorei para meu transtorno obsessivo. Decadente! Exposto ao céu que chora numa puta falta fingida de ti.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Round

Minha mente borbulha um turbilhão de coisas. Liquido , solido, gasoso..
Minha mente se cria um vão e o que estou fazendo aqui?
Frio e quente, como posso sentir os dois em um?Tem lugar para as duas sensações?
Eu achava que não, até senti-las; E foi incrível, perturbador, agonizante. Não sabia porque puxava o lençol e segundos depois jogava-o para o lado. Assim como não sei porque eu disse que ia dormir e meus olhos não fecham.
Há dois lados que lutam dentro de mim, um contra o outro. Nunca em sintonia, nunca brincam de ciranda. E sim de cabo de força. Me confundem. Deixa assim, mente borbulhando, fervendo e congelando.
Eu sei, não quero saber. Escrevi e agora rasguei. Tô sem sono, mas terei que dormir...

"In" Você

Quase como um vicio, atento. Atento. Vontade de ser mais, sumir, teletransportar. Saudade atenta. Atenta. Incontrolável desejo, como o de respirar após segurar. Assegurar instantânea coragem de perder a respiração só pra fazer provar. Drama. Não se entende, nem eu... Como fazer você entender. O simples fato de não conseguir segurar o pensamento em outra coisa a não ser você.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

"Ou não, ou não."

Nossa condenação vinda do mundo azul; Alguns anos de prisão e guerra. Tiros e granadas, mentiras, verdades... Verdades em mentiras e mentiras na verdade. Outros anos de revelação, liberdade e o amanhã....Ah... O amanhã à Deus pertence.
Passamos pela nossa arca e agora nada mais nos separa.
Turbulência de um tempo bom e ao mesmo tempo cabuloso. Não te diria um ponto e sim vírgulas. Porque tudo tens de mim, até mesmo minha ignomínia. E como seria? Olhos nos olhos... A boca retorceria? Os olhos dançariam? Que tal tango?
Será um lugar bonito e claro. Tão claro como nosso presente encharcado de passado, mas passaríamos por isso numa boa. Claro, oh sim! Ou não, ou não.
Direi-te o quanto com certeza também me encantarás sem intermediários. Sentirei-te mais viva do que antes. Direi-te que esse era o sorriso que eu imaginava. Falarei-te das coisas e você vai rir reconhecendo minha voz. É a mesma voz dos seus sonhos mais sombrios e fantasiosos. E então conseguirei ficar em tua presença te chamando pelo mesmo nome que sempre chamei e com umas taças de vinho antes para aguentar o revés. Ah não será um desastre. Pelo menos não como foi todos esses anos. Deixarei até me levar um tapa, dois. Don't bother. I don't mind.
Engraçado sempre foi uma loucura e continua sendo, porque estamos aqui falando sobre a loucura. Nossa loucura. Loucura de poucos. E poucos permitem. Poucos não condenam. Poucos se entregam, poucos reagem. Somos dos poucos, ainda sim, os mais loucos.

E eu nunca tive duvidas de que eras tão louca ou mais do que eu. Ou não, ou não.

domingo, 3 de agosto de 2014

Fodidamente Loucos

Tocou meu corpo com sua mente. A mente com um piscar de olhos.
“Acabou agora depois que você fez tudo que tinha que fazer?” - Perguntou.
Cuspi minha vida na sua, vagabundo.
“Fez tudo que tinha que fazer e agora satisfação?”-Perguntou.
Peguei as pedras e joguei no espelho a sua frente. Eu não quero mais, fantasia vestida de preto. O chicote de minhas mãos forçando nas minhas costas. Você come um doce e acha justo. Minha pequena criança em seu vestido rodado. Aquelas flores pequenas nele te deixava sentir, menina brincando de roda. Mas este vermelho apertado, louca!  Perdidamente louca.
Eu não viverei sem as rodopiadas constantes. “Mas está acabado agora.” Disse.
Minha mente fez o que tinha que fazer e matou o que tinha mais abaixo. Lado esquerdo do  peito. Hematomas. Renascimento. Encontraremos-nos no fim sombrio e insano.
“Eu posso ver suas cruzes, sentir suas preces. Mas você bebe sangue e se vai.”
O tempo todo era você que estava rezando. Minha boca mexia, mas não saia nada.
Camuflado.
Inconstantemente louco. Liberdade, amamos. Estamos fodidamente loucos. Correndo na praia a noite, no frio. O que é o corpo? O que é o físico? O que vamos levar?Neste momento, agora, está valendo o que sentimos. Alma. Eretismos.. Fodidamente loucos deixando nos levar numa canção elétrica. E tudo em câmera lenta. Está abafado e retardatário, é normal.  Somos loucos do mundo pedindo por graça.
Por graça, por sol. Luzes de diamante na noite.

Seremos a canção fraca de fim de festa quando o dia amanhecer.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Suspira vento brisa


É sempre que eu te encontro. Um sonho por trás de todo o sonho. As maravilhas de uma mente perturbada. É o único lugar onde posso descansar. Onde posso rezar sem me preocupar com as palavras. Onde possa pelo menos sentir, sentir o que não pode ser visto. θεός
É onde me sinto em casa, lá fora e no centro. Onde me sinto em todo lugar contigo. É onde eu pertenço. Minha cachoeira de folhas, manto de acalento. Meu refugio, minha beleza. A visão perfeita aos olhos. As que nos foram deixadas á alcance.
É  pra cá que eu gostaria de olhar pra sempre e esquecer de "nunca", porque aqui, neste lugar, nada é impossível. Simplesmente porque não existe nada no meio de tudo isso. Não existe...
Há vida e nada de negativo, mesmo com a noite, isso não significa ser ruim. Mas ela diz mesmo assim: " -Como será este lugar pela manha? Ahhh..." Falha a voz, ela está tão maravilhada...
Suspiro, vento , brisa.. suspira...ventando, sua brisa. Suspirou...
Suspirou a noite inteira que nem viu, já era dia...

sábado, 19 de julho de 2014

Yasmim

Como iria esquecer?
As palavras não são em vão e quando eu disse que você era uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida eu não tava blefando.. Você foi...  e estará pra sempre na lembrança. Viva pra sempre no meu coração. Minha pequena menina rara e risonha.
É o que fica, lembranças. Do que foi verdadeiro, do que foi único. O amor, os beijos de boa noite e sorrisos de bom dia. As artes, a cabeça baixa depois de pedir perdão. Um tempo que passou tão rápido como uma brisa, mas marcou como um tufão.
Te amarei pra sempre minha princesinha dos cabelos rosados.
Um dia me diga... Me diga como ir até você. Mesmo que num sonho. Me diga como te encontrar.

domingo, 6 de julho de 2014

Recolha as flores de primavera e desfaleça por que tem muito mais que seus olhos podem ver, através do medo em chamas que te assusta a mente. Te deixa algemado por maldições e pesares. Então começamos de novo a ganhar vida de uma morte que não sangrou o corpo, e sim suas prisões.
Refaça essas magoas que insistem em deixar seu coração mais frio.
Não deixa que isso se faça por justiça, não somos nós que decidimos. Apesar de ensinarmos. Nossos alunos são professores também. Irônico.
Sua mão queima no fogo toda vez, a minha também. Mas desistiremos do caminho?

Assim como sou seu oxigênio também poderei  ser o ar que também te sufoca. Tudo que é demais não é a conta. Mas a ultima esperança ainda vai ser um beijo seu.

sábado, 5 de julho de 2014

Robot

Pés empurrados na lama.
Tem água de sobra nos meus sapatos.
Eles dizem que a saída é por ali, mas cansei de procurar.

Um robô enferrujado.

Cada vez mais vermes no caminho.
Eles bloqueiam o refugio.
Você vai morrer aqui?
Deitado nesse chão.
Sua boca sangra. 
O que são esses buracos no seu céu?

Um robô ensanguentado.

Vomitei no canto, não vou sujar minhas mãos.
Está tudo se tornando tão egoísta
E no momento de loucura

Pode contar com sua epilepsia.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Demo-nos

Sinto cair flocos de neve. 
Atravessam a vista, transpassam. 
Eles caem. 
Bolo de neve nos meus pés. 

O frio me corta e me mata até eu não sentir mais. 
Joga asteroide ao invés de neve. 
Joga e destrua tudo. 

Livrai-nos da maldade, da vida perdurada em sofrimento. 
Livrai-nos e deixa-nos acreditar por que olhos veem, não só porque está escrito. 
Leve-nos para  o paraíso onde o mar é raso até o fim. 
Ou para o inferno, para que nos classifique de vez nele. 
Mas não aqui. Aqui não. 

Dias de neve e dias de fogo. 
Quem não sabe viver estará sempre com o pé nos dois morrendo a cada vez. 
Mas quem sabe viver sabe aproveitar cada um. 
Como uma planta que precisa de sol e chuva, 
Também precisamos do bem e do mal, da dor e da alegria.

Livrai-nos de uma vida censurada e controlada. 
De uma vida onde tudo é só doce. 
Demo-nos  a água de sal e açúcar e saberemos assim lidar com os gostos diferentes.

O Sol bate na cara, mas não vejo como um tapa. 
Preciso suar para livrar-me da febre.

domingo, 8 de junho de 2014

Frisson




A água de sua garrafa com gelo está enchendo sozinha. Com o tremor foi jogada ao chão. Este sou eu, possuindo você. Dentes de vampiro, olhar endemoniado. Sou eu e meu sorriso letárgico. E essa é você. "Uma bruxa. Uma sugadora de sangue. Um demônio." Mas quanta aposição! 
Você agredindo o silêncio. Este é seu plano B? Ou não, apenas libido falando mais alto.
Ainda ouve minha oração de pecado? Ela atravessou o espaço das emoções. Ela se pôs sentada a minha frente, ela atravessou o objetivo como um réptil, se enrolando preparando para matar.
Contra a boca, fazendo desaparecer. Batendo á parede, impelindo, querendo ultrapassar o que não tem passagem. Dissimulando com a língua atentada aos lábios de sangue. Uma sede irresistível à dádiva recebida."Sensacional"


quinta-feira, 5 de junho de 2014

O Resgate


Eu só quero ultrapassar mais essa barreira. Eu quero pular alto
E balançar, balançar. Fazer o Resgate.
Eu preciso arrebentar suas roupas, eu ouvir seus berros.
Eu preciso fazer isso antes que eu acorde, eu preciso.
E então eu te darei Adeus durante a noite, antes de fechar os olhos, mas ainda sim eu estarei lá quando o sol queimar a sua cara e você vai acordar e o que vai querer? Não contenha. Estou em casa, eu sei que estou. Mas isso é só um sonho, aquele perfeito que somos livres sem amarras, sem ninguém te dizendo o que fazer. Aquele sonho que você pode andar pelas ruas sem ser barrado, sem ter medo de morrer, podendo ser você, ser livre. E então assim a confiança valeria mais? Se vivêssemos em outro mundo quem sabe. Você acredita? Que estaríamos em casa e então você confiaria mais em mim?
E contando com isso você acha que com todas as circunstancias do querer, nós poderíamos..
Só quebrar e não pensar. Quebrar e não querer parar de querer não pensar.
Então você acreditaria? Se não tivesse mais cabeça pra pensar?
Eu preciso de um antídoto “Pense menos e viva mais” já que não posso cortar sua cabeça
E isso não quer dizer que eu seja um inconsequente. Ou só de vez em quando. Mas isso não machuca. Oh, vamos! Eu te disse que era louco, mas não daqueles loucos que assusta. Estou de olho nas minhas vontades e não consigo realizar nem a metade. E eu estava esperando pra fazer isso com você. Sim você pode, e se pode, você faz. As vezes em todo lugar e com tudo somos cegos, ate é com nossas vontades e eu preciso achar meu caminho. Um caminho que eu não sinta as travas de ferro me queimando alto. Preciso dar um passo pro meu futuro e eu queria que você estivesse nele. Eu quero..mas então Pensar menos e viver mais?

Eu estive esperando todo esse tempo para viver tudo isso com você.






Delirio


Eu poderia me perder nos seus pedacinhos de céu jogados pela terra. Eu poderia beijar teus lábios mesmo que isso não fosse certo. Porque as vezes nada importa mais. E nem importa mais do que o desejo.
Eu poderia mexer em seus cabelos e senti-lo em meus dedos embolados. Iríamos em um lugar que nunca fomos antes e espalharíamos tudo que ficaria pra sempre, porque se tratando da gente seria assim. Você pode confiar em mim? Eu confio em você. Vamos reviver nossa loucura. Vamos ultrapassar os limites. Queria saber o que se passa em tua nuvem, eu queria saber tanto quanto você sobre você mesma.

Eu acho que eu me colocaria em sua nuvem se você a trouxesse pra mim e nós esconderíamos tanto do céu quanto do inferno.

Aquele veneno

Vai, fazia tempo que eu não te queria tão afastada, de mim. E mais uma vez eu direi “Nunca mais”. Mas que porra você achou quando entrou por essa porta? Seguiu as suas próprias pistas. Isso já aconteceu antes.
Então você quer me dar o que você coletou da rua, não é nada tão especial e nem seu. Viver pra sempre, isso não existe. Duas almas podem andar juntas, mas ainda sim, separadas.
Ei, tudo nunca mais ficará bem porque você resolveu se perder e se infectar. E suas perspectivas estão cada vez mais amortecidas, não acredito que seu veneno seja um tipo de cura, não como era antes. Não dá porra do jeito que era antes!
 E você pode lamber, morder, abortar. De qualquer jeito eu sei que nunca morrerá.

Mesmo que agora não esteja respirando mais...

Meu caminho

Esse teu passado parece estreito e eu só to querendo que encontre o caminho. Parece que todos os gritos estão culminantes demais para as minhas palavras parecerem perto. Certas.
Agora eu queria que você fosse embora porque eu só estou tentando achar uma abertura.
Silêncio...
Eu fui feito em erros, meus e dos outros. E para cada historias poderia ter um fairytale, mas não é assim. Não me é confortante nadar e não pisar em terra sempre. Mas ainda achas que sou um tipo de anjo alucinado que não tenho controle sobre minhas asas. Apenas sigo as alucinações de um sonho e de candura.
Ah... silêncio...

Eu preciso juntas as partes que perdi com esse jacto. Eu preciso coletar o sangue que você derramou no chão. E apesar de eu não querer sair dessa casa eu sonho todo dia com um lugar novo. Eu acharei o meu caminho, mesmo que sozinho.

domingo, 1 de junho de 2014

Azul


Seu sussurro me tomou como um arrepio gelado, percorrendo meu corpo, esquentando o coração.
Eu me sentei por trás de todos os álbuns que colecionei de uma vida. Sim vida, porque é tempo o bastante para chamarmos assim. E eu tenho que te dizer eu nomeei de Azul. Apesar de muitas vezes você ter tentado pôr fogo. É azul. De paraíso, não de chama nas alturas.
Está por trás de minhas costas, a frente da fogueira como um chamado de Deus. Dentro de um baú. A época em que eu aprendi a voar, a época em que eu tinha você.
Estou sentado e ouço sua voz vindo das folhas. Um tempo que existiu e hoje me parece longe. Como se fosse em outra vida, Azul. Cortaram minhas asas. Não sou só um aparo. Cortaram em Azul. E admiravelmente, suas asas estão lá intactas e o eu no passado também, as minhas estão lá. As que você me deu e hoje não existem mais.





Submergida-by

Deite em minha cama de rosas. Deite, mas não reclame se os espinhos estourarem o colchão. Você sabia que isso poderia acontecer e mesmo assim quis entrar em meu quarto. E se já está aqui, deite...
Eu desejo alcançar seus sonhos enquanto dorme. Você quer me colocar no caminho certo. Agulhas de pesadelos. Síntese de sentimentos. Submergida. Você nunca poderia imaginar. Mas seus sonhos atingiram meus pesadelos.
Misturamos pimenta no doce de leite. Você sempre quis o ardido na boca. Eu te ponho na próxima estação vagando com a mente cava. Não consegue saber qual o problema? Então você me chama de louco. Olha as vertigens menina!
É só o seu espelho.
Você dançou com o diabo.
É só o seu espelho.
Você pediu pelo gosto amargo.

Estou dentro de você.


Seguindo Seu Rio

É difícil quebrar uma corrente. Mas eu realmente fui muito fundo nisso
Não acho que o meu futuro esta focado em você e eu
Mas mesmo assim seguirei esse rio que me levam até você
Dizem que temos que ter nossas escolhas e jamais ficar parados e eu farei o melhor de mim...
Você não me esquecerá? Poderá me pegar quando eu cair?
Eu não consigo me encarar no espelho.
E muito menos conseguirei te ver através de mim. Não há nenhuma áurea a minha volta. Acabei com toda minha luz e uns dizem que não tem volta. Mas ainda sim seguirei o rio até você.
Não consigo sentir tão fundo os  batimentos do meu coração, as vezes parece que não tem nada lá. Nem consigo me concentrar. Eu nunca serei este que escreveu. Talvez eu tenha sido mesmo absoluto um dia.
Eu nunca serei rico de amor, mas que lastima só vejo dor. Escolhi a fumaça negra que toma toda minha paixão. Joguei fora tudo de mais bonito. Era tudo aquilo que eu não podia ver e não dei importância.
Mas mesmo assim eu seguirei esse rio que me levará até a você por escolhas e por verdades que decidi escolher ao invés das mentiras pelo qual eu me fiz .
Mas não serei eu, não estarei no teu altar. Mas será que alguém consegue estar em seu altar?

Parece-me tão intocável e inacreditável que exista uma coisa tão boa por mais que eu sonhe, mas mesmo assim farei o melhor de mim seguindo esse rio.

sábado, 31 de maio de 2014

Imaginary Sent

Tinha ocorrido um massacre. Correndo pelas ruas, o garoto seguia procurando seus pais. Havia muitos mortos e lá estava o casal estirado no paralelepípedo. Juntos, com os braços esticados. O batalhão de choque estava por ali e então deram um tiro em cada cabeça. O garoto correu, a policia o atingiria se ele continuasse rodando por ali. Sentiu-se como um fugitivo, um ladrão. Mas não tinha roubado nada, não tinha tempo de chorar pelos pais e a policia o alcançaria, até que um homem surgiu e o segurou nos braços. Um homem que corria muito melhor que aquelas pernas curtas . Assim segui correndo, o mais rápido que podia e conseguimos.
O local estava devastado.  Fomos para longe e precisávamos estar bem longe da policia. Não porque éramos culpados, e sim porque eles não entendem nada. Prenderiam pessoas inocentes. O garoto, eu teria que protegê-lo.

Entramos numa loja de roupa, ele teria que mudar para não ser reconhecido.  Experimentou as roupas e escolheu até uma peruca, era fácil o disfarce para menina com aquele rosto tão angelical. O garoto tinha bochechas avantajadas e a pele muito braça que ate rosava. Colocou uma peruca loira de cabelos curtos e ao chegar o caixa, a policia estava lá. Tentei mentir, mas não funcionou. Eles confiscaram meu celular e eu o tomei deles. Pegaria um ônibus de volta, o garoto ficou. O ônibus tinha as habilidades de um avião, mas não era um. Eu voltaria pra casa.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Fantasma

"Aqui eu levanto vitorioso
O único cara que fez você vir
Quando você chorava, você chorava por nós
E quando nós morremos, morremos sozinhos
A gravidade está chamando
Não vá pra casa
Aqui estamos nós

O que eu poderia ter feito por um de nós
Eu sempre achei que era por você
E se eu menti, eu menti por nós
Por você nunca escutar a verdade
Eu estou mentindo sozinho esta noite
Não vá pra casa
Aqui estamos nós

Se nós somos fantasmas
(De muito tempo atrás)
Veja como nós poderíamos ter feito
Nós somos fantasmas
(De muito tempo atrás)
Eu e você
Somos fantasmas
(De muito tempo atrás)
Nós poderíamos ter feito)
Nós somos fantasmas
(De muito tempo atrás)
Eu e você
(Atrás)

Olhe o que o tempo tomou de mim
Escapou do que foi dito
Eu nunca deixarei
Eu sempre amarei
Você sabe que tudas aquelas palavras estão mortas
Enterradas em suas noites
Mova aparte
Eu estou levando você pra casa

Na rádio
Estava naquela música de verão
Envolvendo-os
Fazendo-os dançar
Uma lei dela própria
Tomando o tempo pra cantar
Eu não preciso de você
Mas estou perdido
Estou perdido sem você esta noite
Você não tem coração
Aqui estamos nós''


Robbie Willians

Take care of your teeth


just... 

Poderia ficar um pouco mais. Poderia esticar mais a corda até cortar-se sozinha. Poderia ter ficado um pouco mais. Mas não foi assim.

Em base dos seus interesses, ela seguiu.
E os shows de horrores tem meu nome e assinatura

Eu poderia pegar sua mão e te guiar. Eu ficaria do seu lado, mas você jamais estaria do meu.
És como um ser livre que não se prende ao sangue. São águas passadas.
Belas faculdades, eu digo.
E quando eu disse que eu preferia meu auto conhecimento á um conhecimento especifico, você riu de mim.
E continua rindo...
Continua rindo...
Espero que possa cuidar dos seus dentes
Espero que no final não seja tarde até acontecer.


domingo, 18 de maio de 2014

"Jessica- Dizia o Nick"



Esbarrei nas flores e de repente elas não estavam mais lá. Havia muito mato e uma subida para ver o sol de pôr e no fim ele nasceu impedindo que as duas luas permanecessem no céu. Que incrível! Uma lua cheia  de um tamanho bem maior e outra minguante, do jeito que eu não gosto. Planeta ou lua, o interessante foi quando a estrela de fogo surgiu, ao mesmo tempo ficou escuro como a noite. Estava entardecendo, mas não batia coisa com coisa.

Quem é você, Jessica? 
Quem é você por trás do portão? 
E você ai?Assistindo sozinha o por do sol, ou... Enfim.

Conflito.

Uma tristeza por coisas perdidas. Digamos... Material.
E por outro lado, sentado em carteiras numa sala de aula, ter a certeza que um irmão te quer na pior.


Reflexos de ocorrências ou intimidações de consciência? Nunca, ou um dia saberei. De tudo ou de partes. Um dia entenderei assim ou assado. 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ingrata!

"Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles."
(Victor Hugo)

Isso já estava acontecendo há tempos. Anos. Esse frio dessa nuvem em cima de nossas cabeças. Mas eu não queria achar a saída de vez pra me dizer sozinho siames.

Hoje ouvi tua gargalhada, mais de uma vez. Hoje eu pequei o que achei há tempos para te excluir.

Nessa tarde, o sol queima sem dizer chega. E ele esquenta mais pra mim do que pra você.

Nessa tarde em que você ri na guilhotina. Na minha guilhotina.

É a hora, é a hora.

Mas meu coração não deixa, porque neles há memórias, há teu sangue correndo em minhas veias. Eu odeio o que você se tornou. A falta de sentimento, a falta de carinho, de compreensão e compaixão. De irmandade. E eu odeio não conseguir usar esse facão e te matar de vez.

Irmã ingrata!
Se acha forte, mas a ingratidão é uma forma de fraqueza.
A fortaleza também se engana, mas de si mesmo acho que não.
Raio em tua consciência. Como nuvem preta pesada.
Se consegues dormir com isso, condeno-te frieza.